terça-feira, 28 de outubro de 2008

inferno





São os ecos de silêncio
Absoluto
Dos meus passos
Reencontrados
Mas não podemos encontrar
O que já perdemos
Mas podemos vazios
Vadiar
Com violência
Porque ela liberta
Velhas hostilidades
E o amor
O amor é solidão
E faz-nos sentir
Assassinos
A vingança cura
E corrige
Tentemos suicidar-nos
Todos
Para finalmente
Chegar-mos ao inferno?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

longe



Gosto de te ver
À distância
Longe
Do exterior
Para te compreender
E conhecer
Para poder
Amar-te
Ao quente sol
Do curto dia
E sonhar
Contigo
Nua
E tão desejável
Durante a infindável noite
À luz
E ao frio
Das estrelas
E das luas novas
E cheias
Enfrentando o perigo dos elementos
Materiais
A chuva
O vento O fogo
A terra
Servir-te-ei de escudo
Nas tardes escuras do Outono
Que chega mais uma vez
Para nos advertir
Contra o perigo
Da doença
E da morte
Amo-te tanto
Mas não consigo
Compreender-te
Mesmo daqui
De tão longe

a cidade



A cidade é escura
Lodosa
Plena de mistérios
Vidas
Na estranha corda
Do equilíbrio
Da sobrevivência
Chove
Há fome e doença
E tiros
E navalhadas
Aqui e ali
Nada tem valor
Aqui onde todos esfolam todos
As pessoas caminham pela humidade
E pela sombra
Sorrateiros
Escondidos
Do perigo
Temem pela sua vida
Bebem vinho azedo
Fumam beatas do chão
Estão-se cagando
Para deus e para os deuses
Nunca
Mas nunca choram
Nem uma lágrima
Nem um afecto
Só sexo podre
Nas esquinas
E nas pensões
Tão sujas que são
Se podem dizer

vento





Para a belíssima Teresa Ribeiro,
que tem os olhos verdes mais bonitos deste lado do mundo

I.
Debaixo de uma muito bela, erodida e multi-secular ponte saem brumas sem fim, talvez porque a temperatura do ar é tépida e a água está gelada. É uma intuição. Não sei… Não percebo nada de fenómenos físicos. Essas brumas, fabulosas, fantasmagóricas e assombrosas, permanecem à tona da água, à medida que se vão afastando da ponte.
Assumem formas estranhas, por vezes, figuras históricas ligadas à cidade; noutras alturas, apareciam homens e mulheres de aspecto duvidoso, que calcorreavam os passeios, muito molhados, húmidos e mal iluminados de Veneza.
Estou numa gôndola, que aluguei barata por várias horas, para estar à vontade, num pequeno canal, tanto em largura como em extensão, isso torna-o ainda mais maravilhoso.
Em breves segundos, chegarei, ao objectivo esperado, e desejado, há cerca de dois anos. A gôndola pára, num velho ancoradouro, junto de um ainda mais antigo palácio.
Esta viagem, há muito adiada mas muito desejada, a ponto de ser objecto de sonhos e pesadelos, estava a chegar, simultaneamente, ao princípio e ao fim. Dentro de alguns minutos tudo estaria acabado. A finalidade de isto tudo consistia em fotografar um ramo de flores; eu vira esse ramo de flores durante a última viagem à cidade dos Doges, na altura não tinha filme na máquina e quase chorei de raiva e frustração. Partia no dia seguinte de manhã: nada a fazer. Apenas esperar e, para dizer a verdade, não conheço um único ser humano ou não humano que goste de esperar.
De repente ali estava! Um objecto de uma beleza incomum, um bouquet de flores, esculpido em pedra, digno da mais bonita mulher. Esculpido há muitos anos, no séc. XVI, na pedra do ancoradouro, já na altura, muito gasta, por certo. Do meio das pétalas saía uma forte argola de um qualquer metal quase indestrutível, cuja designação desconheço, que deve ter sido amarelado. As flores e a argola estão meias verdes, não tendo perdido quase completamente as suas cores originais, que ainda surgem aqui e ali.
A gôndola pára, fica a ondular levemente, há pouca luz, alguns reflexos magníficos dessa luz na água que marulha ao bater na pedra do passeio, tudo muito suave. Menos mau para fotografar. As condições não são as ideais, mas a vontade de guardar para sempre aquelas flores é superior.
Naquela argola devem ter estado atracadas muitas gôndolas engalanadas que transportaram belíssimas mulheres e elegantes galãs para festas mais ou menos secretas, em que ninguém sabia quem era quem, a maior parte das vezes isso nem interessava. Essas funções deviam decorrer no velho palazzo que se encontrava atrás do ancoradouro. No seu tempo deve ter sido um fantástico lugar, agora caía aos pedaços, que se podiam apanhar na calçada. Agora, longe no tempo e no espaço, lembro-me que podia ter apanhado, como recordação um desses pequenos estilhaços cadentes. Quem segurava o velho imóvel era uma jovem prostituta veneziana, encostada a ele, no meio da névoa podia ver-se que era uma bela rapariga, elegante também, o que não é comum naquela profissão, Uns escarpins negros, da mesma cor dos collants e da saia de veludo mate, a blusa é bordeaux com um decote interessante, sem soutien por baixo podem adivinhar-se uns perfeitos peitos, tem uma perna flectida, com a base do sapato encostada à parede do velho palazzo. É ela que o sustenta. Por ali movem-se outras figuras fugidias, sobretudo homens, naturalmente. Faço uma fotografia da cena que, mais tarde, me agradou tanto que, ainda hoje, está pendurada na minha sala.
Entretanto desatei a fotografar o ramo de flores, gastei vários rolos, fotografei de todos os ângulos que consegui, com a ajuda do meu paciente gondolieri. Depois, um pouco cansado, mas eufórico, lancei um último olhar a tudo aquilo, sem me esquecer da sensual prostituta e fui para o hotel, já ansioso por ver o resultado da revelação e ampliação das fotografias a preto e branco, que incluíam, também a ponte das brumas. Nessa noite mal consegui dormir; pensava sobretudo na rapariga e nas flores de pedra. De manhã acordei ainda cansado, demasiado cansado para viajar. Mas o regresso já estava marcado havia muito.
Durante muitos meses, aquelas rosas inquietaram-me, queimaram-me os neurónios, apaixonaram-me. Quis saber tudo sobre elas. Falei com especialistas em História da Arte, especialistas na cidade de Veneza, comprei a “bíblia” (em 3 volumes), “The Stones of Venice”, e nada, nenhuma referência. Os meus sentidos estavam suspensos daquele mistério, tão fascinante.
Contactei muita gente, encontrei, por fim, um velho restaurador de móveis veneziano que me enviou, por e-mail a explicação para tudo o que eu queria saber. A obra de arte tinha sido esculpida, desesperadamente, durante cerca de três semanas, por um jovem frequentador de uma das festas do palazzo. Jogador, falido, pobre, filho de nobres – fora deserdado, por mau comportamento, não tinha onde cair morto -, roubara umas fatiotas elegantes e fora à recepção, aprveitava para se alimentar, beber uns divinos copos de vinho, observava as belas aristocratas e, com sorte, talvez dormisse com uma… Deu de caras com uma bela morena de olhos cor de esmeralda. Os seus sentidos morreram para tudo o resto, Durante toda a noite pensou na forma de conhecer a rapariga, quando arranjou coragem ela já tinha partido há muito. Desapontado retirou-se, sem saber que rumo dar à vida sem a deusa que vislumbrara. O restaurador enviara-lhe, também, via internet, uma cópia de um manuscrito, onde nunca era designado o nome do jovem, com oito páginas, onde supostamente o amante tinha fixado as suas amargas impressões sobre aquele amor nunca consumado. Dez anos passados, afirmava-se no manuscrito – cuja veracidade ficava por provar… -, nunca voltara a vislumbrar a mais bela criatura sobre a qual colocara os olhos. Segundo o correspondente veneziano, o amante frustrado morrera, tuberculoso, pouco depois de redigir este manuscrito que desejava vender por preço simbólico (dizia ele!),
Apesar de tudo, a história agradou-me. Teria preferido um final feliz - mas toda a gente sabe que não existe nenhuma história com final feliz... - para o pobre rapaz; teria, também, gostado de ter a certeza de que o manuscrito era verdadeiro.

II
A verdade é que todas estas lembranças me ocorrem numa esplanada, em Carcavelos, onde estou descansado a beber um café, enquanto espero alguém. Os pensamentos atropelam-se confusos, de tal forma que, às tantas, já não sei se toda aquela história passada na cidade dos Doges é verdadeira, ou não passa de pura imaginação. Mas olho para cima da mesa e vejo uma caixa grande cheia de fotos, abro-a, vejo a imagem que está em cima de todas as outras e as dúvidas dissipam-se. Estava um dia quente e eu encontrava-me à sombra, de óculos escuros a escorregar pela cadeira abaixo. Era um dia de sol maravilhoso e a rapariga – uma bela jovem amiga minha – que eu esperava, era ainda mais bonita.. Estava nuito atrasada (eu levara as fotografias para lhe mostrar, já que, na minha cabeça ela seria parecida com a misteriosa veneziana), mas não há mulher bonita que chegue a horas a lado nenhum. Não há registo disso na história da humanidade,. Faz parte da coisa. É assim há séculos.
De repente, o tempo começou a escurecer. No ar vagueiam ondas de calor sufocante, O vento levanta-se e trás pequenas partículas que se parecem com pequenos grãos de areia vermelha. Na verdade, são mesmo grãos de areia vermelha: vêm do Norte de África, do deserto do Sahara. É um vento que se chama Sirocco (belo nome para um vento) e, que por vezes, atinge o Sul da Europa. É um fenómeno que provoca mudanças no humor e na saúde de algumas pessoas, depressões, dificuldades em respirar e outras coisas, provavelmente piores. Apesar da curiosidade, pensei em ir para casa, pois não é agradável pensar que aqueles pedaços do deserto se estão a instalar nos pulmões, garganta e nariz, mas lembrei-me da amiga por quem esperava, e tinha tanta vontade de olhar para ela para os seus belos olhos verdes esmeralda. Lembrei-me logo da bela veneziana que tinha provocado aquele ataque de amor e paixão ao pobre rapaz.
Decidi ligar-lhe. Agarrei no telemóvel, procurei o seu número e liguei. Disse-me: “Não gastes muito dinheiro. Estou fora de Portugal. Mas que coisa estranha estava longe de pensar receber um telefonema teu…” A minha vontade foi desligar o telefone, mas acalmei ao lembrar-me da amizade que nos unis há tantos anos. Perguntei-lhe, “onde estás?”
Tinha-se esquecido completamente de mim e do nosso encontro. Também, pensei eu, quem é que trocaria uma viagem a Itália por um encontro com um amigo! Mulheres bonitas… Estão sempre apaixonadas por si próprias. Nada mais existe a não ser o seu belo umbigo!
Contou-me que estava a beber um espresso na Praça de São Marcos, em plena Veneza, e estava a assistir a um fenómeno comum naquela cidade, a chegada do Sirocco, que os habitantes locais bem conhecem. “Não sei se hei-de ir para o hotel, se vou dar uma volta…”
Estranhas coincidências. Apesar de triste e desiludido, não referi sequer que tínhamos combinado beber um café, nesse momento, seria ridículo. Decidi ir para casa curtir a neura, com uma dor de cabeça infernal.

domingo, 19 de outubro de 2008


dias quentes





2.
Jardim de suplícios
E de um mar de plantas
Cravejadas de espinhos
Tenho sempre uma mão cheia
De areia
Que escorrega por entre os dedos
O tempo que me lateja
Na fronte
E a vida que cavalgo
Sem ter aprendido
Como se faz
Caio e levanto-me
Vezes sem fim
Já sem força
Caminho
Devagar
E lembro-me de tudo
Daqueles dias de carinhos
E de nós
Encerrados
Sós
Naquele jardim
Cobertos pela seiva
Das plantas
Maltratadas
Foram dias quentes
Que já não quero recordar

aqui ao lado



1.
O fim que chega
Tranquilamente
Já esperado
Sente-se
Como se sempre
Estivesse sentado
Aqui ao lado
Com ele chega também
O desejado caos
Sonetos amorosos
Secretos mundos
Paraísos
Nem sequer
Imaginados
Infernos
Talvez vislumbrados
Lágrimas desnecessárias
Jardins soberbos
Cobertos de vermelhas rosas
Selvagens
Cujos espinhos cintilam
Sob o cristalino orvalho
Que anuncia a manhã
E estilhaços de papoilas
Mortais
Como estilhaços
De vida
Visões
De outros tempos
Templos a nenhum deus
Vindas ao mundo
Tão desejadas
Mas já fora de tempo
Tudo isto
Antes de chorar de medo
E de nervoso vomitar
As tripas
Como se deita fora o excesso
Com que alívio
Febril
Se enche de novo
O copo
E o céu com luas estrelas e novas constelações

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

interrogação



Um dia seremos todos livres e iguais em direitos e deveres e na nossa dignidade. Há essa inevitabilidade. Mas até lá, o que faremos?

miséria

Círculos mágicos, de onde nunca se sai, nunca. Mentes negras, bloqueadas. Azul escarrado numa parede. Tudo é feio. Será? É. Assim podemos morrer descansados. Cuspimos nalguém. Afogamo-nos depois, para acabar de vez com a desolação e a miséria que é detestar quase toda a gente. Sem dó, nem piedade . E há pessoas tão feias, por dentro e por fora. Um nojo. Choro estilhaços de lágrimas e por cima passam nuvens negras. Não anunciam nada de bom. Nen de mal. Por aí passeiam abutres. Eles sim, preveêm qualquer coisa... Sabem-no, nós não!Coisa grave, quero eu dizer... Vêm ao festim da tristeza, aos seus restos. Ao que sobra da dor e do sofrimento, deixado por aaqueles que não sabem o que é a vida. a poesia, a pobreza, o despojamento e a simplicidade. Aqueles que não têm ideia de que não são necessárias coisas. Só amor e fraternidade.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

sem dó





Uma rapariga que deve ter sido muito bela, está quase despida, na madrugada, a vender o seu corpo, num comércio triste e macabro. Numa das mãos esconde uma navalha de ponta e mola, não vá o diabo tecê-las. Mas a verdade é que se necessitasse de a usar, no estado de entorpecimento dos sentidos em que se encontra, não o conseguiria fazer. Num comércio desigual: ela entrega e corpo e a alma ao comprador – entrega quase tudo, menos o coração -, aquele deixa lá apenas dinheiro, pouco dinheiro, o suficiente para a rapariga ir comprando as suas doses de vício. São necessárias muitas e muitas, durante todo o dia e toda a noite, para manter o corpo e a mente um pouco sossegados. A verdade é que quase nunca come nem dorme, por isso, sossego verdadeiro não há – aliás, a jovem, muito jovem, rapariga está à beira da morte, seropositiva, com graves problemas respiratórios, anorética, etc. Pratica sexo com os clientes sempre sem preservativo, não informa ninguém que pode transmitir uma doença mortal: é a sua forma de vingar-se de quem se usa de si – trata-se de uma das poucas coisas de que tem consciência, e sente-se bem com isso: anda a matar pessoas. Por vezes vai parar ao hospital, depois de encontrada na rua sem sentidos devido à doença ou a uma valente tareia. Quando chega apanha logo do “seu homem” por ter tentado fugir ou por andar na vadiagem, como ele gosta de dizer, de modo que, durante alguns dias fica de cama a recuperar novamente (às vezes até lhe sabia bem estar ali deitada, sem fazer nada. A falta da droga, do cavalo, como lhe chamam, provoca um sofrimento e uma dor inenarráveis em todos os locais do ser. Quando vai parar à cadeia, o que acontece regularmente é horrível a necessidade da droga. São 24 sobre 24 horas a pensar naquilo com as respectivas dores. As autoridades chamam a família, que nunca aparece porque, são de “boas famílias” – seja lá o que isto quer dizer… - e, portanto, não querem saber da rapariga para nada, ela que se arranje, “já que se meteu naquilo, que se desenrasque!” “Já não é minha filha”, costumam dizer, à vez, e para quem os quer ouvir, tanto o pai como a mãe.
Na rua e nos bares frequentados por aqueles necessitados de sexo, na verdadeira selva (que não é aquela do National Geografic e afins) - por há muito não verem uma mulher e por durante muitos meses se verem reduzidos à masturbação e a práticas homossexuais, (apesar de, verdadeiramente, não o serem) ou simplesmente por pobres criaturas que cheios de alcoól e de drogas (também), procuram as meninas necessitadas de dinheiro.
Tratam-nas mal, batem-lhes sem dó, transmitem-se mutuamente doenças terríveis. Metem-se em brigas mortais com os chulos das raparigas e bebem, bebem, até cair. Fumam heroína ou injectam-na, Dormem no chão frio de alcatrão até ao dia seguinte e tudo volta ao normal. Geralmente não saem daqueles locais durante meses ou anos. Torna-se a sua casa sem telhado, nem casa de banho, nem televisão ou sala de estar, sem afectos, sem verdadeira família. Todos têm histórias pavorosas para contar, mas não há ninguém para as ouvir.
A rapariga, num acto final de desespero e consciência, acabou com a sua vida, através de um overdose de heroína. Saíra da prisão sem força sequer para andar e sabia que não viveria mais do que um ou dois dias. Tinha 16, quase 17 anos, parecia 40 e muitos. Puseram-na numa vala comum, que não tinha posses, a sua única propriedade era a micro saia e o top de biquini, muito sujos e usados. Não tinha roupa anterior. O seu pai e a sua mãe não foram ao enterro e não verteram uma lágrima. “Teve o que merecia”, foi o comentário do pai. A mãe assentiu, talvez com ar de alívio.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

o mar não é azul





Para duas amigas muito especiais,
a Andreia Ramos e a Inmaculada Gomez. Obrigado.



As coisas e as pessoas são diferentes daquilo que julgamos. Há diferentes subjectividades (uma por cada pessoa) e há aquela dicotomia de Husserl – a coisa-em-si e a coisa-para-nós. Há ainda, segundo aquele autor, a subjectividade transcendental, que não é, senão, consciência pura, exterior ao mundo, mas não alheia a ele. O céu e o mar não são azuis. As ondas são verde violento e as nuvens cor de chumbo vil e triste. Os homens sobrevivem agarrados ao ódio desde tempos imemoriais. Por tal se tornaram assassinos, aves de rapina dotadas de razão (?!). Uma flor enrolada na violência do vento emana tanta beleza e verdade, tamanho e raro odor e vontade de viver. Que comoção estar perante ela, na sua fragilidade e liberdade, talvez como um animal selvagem acabado de nascer...Que os homens olhem a gigantesca e bela festa da Irracionalidade, das emoções, da amizade, do amor e da fraternidade.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

compoanheiros!

O povo - os operáriios e os camponeses -está a ser espoliado, roubado, enganado, espancado(quando se manifesta) pela políci do estado e do governo fascistas. Há fome sede, frio, doença, as crianças são infelizes. Morte àqueles que acumylam riqueza, não se sabe bem para quê... Será para a levarem a S. Pedro e ao papa fascista e ostentatorio.
Morte à denocracia burguesa representativa que só representa os próprios representantes. Juntemo-nos aos irmãos pobres de outros países e continentes e realizemos a greve feral total que destruir+á o estado tal e qual o conhecemos, vejamos os valentes e corajosos milionários e políticos burgueses a fugir de calças mão.
Viva a revolução, que nunca se fez sem pelotões de fuzilamento!
Viva a greve geral!
Vivam os trabalhadores, os poibres os doentes, os sem abrigo e as pobres crinanças despojadas da sua infância!

Viva a Revolução anarquista!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008






Pensamento da semana: a Megan Fox é a morena mais hot do planeta.