sexta-feira, 19 de setembro de 2008

desaparição




De tão profundas
Que são
As minhas cicatrizes
Sangram eternamente
O sal nas feridas
Faz-me chorar
De ódio e raiva
Lágrimas de cristal
Que me arranham a face
E a alma
Dores por ti
Que não te vejo
Na sombra
Para sempre
Vejo ondas
Çá ao fundo
No mar
Que vão e vêm
Aparecem e desaparecem
Mas a ti não
Não te vislumbro

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